Autor: Blog Affix

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é caracterizado pela preocupação excessiva e persistente que perdura por seis meses no mínimo

Você ouviu falar que vai sair uma continuação da aclamada animação da Pixar, Divertida Mente? E o trailer gerou grande expectativa e abriu espaço para uma importante discussão. O primeiro filme, com sua narrativa envolvente e lúdica, apresentou cinco emoções no comando do universo emocional de uma criança, abordando temas delicados como saúde mental e depressão.

Agora, na sequência prevista para junho de 2024, o filme irá mostra a personagem Riley crescendo e passando por transformações internas significativas, refletidas em uma “reforma” em sua cabeça. O trailer do filme já nos dá um vislumbre disso ao revelar a primeira nova emoção de Riley: a Ansiedade. Bem atual, não é mesmo?

Isso porque a ansiedade é um fenômeno crescente e preocupante em nossa sociedade. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 300 milhões de pessoas no mundo convivem com a ansiedade. E o Brasil lidera esse ranking sendo o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo, com 9,3% de sua população!

O segundo filme, portanto, irá ajudar as pessoas e entenderem melhor sobre a ansiedade generalizada. É mais que apenas uma obra de entretenimento, mas também uma ferramenta de conscientização e educação sobre saúde mental. Se você quiser se aprofundar mais nesse assunto, continue lendo nosso conteúdo de blog!

Leia também: Setembro Amarelo: iluminando caminhos para a prevenção do suicídio

O que é TAG?

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) se destaca como um dos tipos mais comuns de transtornos de ansiedade ao redor do mundo. Por isso, é importante diferenciar o TAG da ansiedade comum, que é aquela sensação normal que a gente sente em momentos de expectativa. Exemplo quando vamos fazer uma viagem importante ou uma entrevista de emprego.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é identificado pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo. Além disso, o TAG vem acompanhada por três ou mais dos seguintes sintomas listados a seguir. Ou seja, a ansiedade está diretamente associada ao sentimento de sofrer por antecipação e a todos os sintomas trazidos por essa situação.

Pense como seria sentir isso diversas vezes ao longo do dia ou frequentemente diante de gatilhos específicos? E o pior, isso tudo gerar crises intensas e incontroláveis que trazem sintomas físicos e emocionais bem graves. Essa é a realidade de quem o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Por isso, é fundamental entender que esse problema não é “frescura”, mas que representa uma situação angustiante para quem sofre dela.

Sintomas

Cada caso é diferente e os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Os mais comuns são:

• Inquietação;
• Sensação de falta de energia ou fadiga;
• Mudanças de humor e irritabilidade;
• Tensão muscular;
• Dificuldade de concentração.

Existem também outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da ansiedade generalizada:

• Dores de cabeça ou enxaqueca;
• Alterações gastrointestinais e digestivas;
• Tontura;
• Perturbações do sono e dificuldades para dormir (insônia);
• Crises de pânico que apresentam falta de ar; náusea, boca seca, palpitações, tremores e repetição de pensamentos.

Diagnóstico

Atualmente, não existe um exame clínico específico para diagnosticar o TAG. Se você perceber que tem três ou mais sintomas mencionados e que persistem por um período de seis meses, você deve procurar um psiquiatra para uma avaliação. O diagnóstico é baseado a partir da análise psicológica e psiquiátrica do paciente.

Em alguns casos, podem ser solicitados alguns exames complementares para descartar possíveis alterações hormonais ou outras condições médicas. A partir daí, o psicólogo e o psiquiatra entram em cena para analisar seus sintomas e relatos, comparando-os com os critérios acima. Assim, o diagnóstico pode ser fechado com algumas conversas e uma boa dose de atenção dos profissionais envolvidos.

Leia também: Ansiedade: conheça 10 sintomas físicos e psicológicos que merecem atenção

Tratamento

Os tratamentos indicados para o T.A.G. incluem várias abordagens como, por exemplo:

• O uso de remédios para ansiedade ou até mesmo antidepressivos, sob orientação médica;
• Atendimentos psicológicos (terapia);
• Mudança de hábitos.

Dessa maneira, o objetivo é ajudar a pessoa a lidar com os problemas de forma real e completa.

Dicas para gerenciar a ansiedade

1 – Ir para a cama mais cedo, pois a privação do sono aumenta a ansiedade.

2 – Ouvir música para relaxar. Estudos indicam que a música reduz 65% dos níveis de ansiedade.

3 – Reduza a cafeína, açúcar e alimentos processados.

4 – Tente praticar meditação para controlar e respiração e combater o estresse e ansiedade.

5 – Pratique atividades físicas.

6 – Não se culpe demais e evite pensamentos negativos. Lembre-se que eles causam sentimentos negativos também.

7 – Busque passar bons momentos com quem você ama.

8 – Procure ajuda profissional. A terapia é sua melhor aliada na hora de tratar a ansiedade.

Deixe a Affix cuidar da sua saúde

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Olho seco, alergias e irritações são bastante comuns com a chegada do calor. Alguns hábitos podem agravar, por isso devem ser evitados.

Não é só a pele que precisa de cuidados especiais durante essa onda de calor que assola o Brasil. Os nossos olhos também precisam de atenção, pois acabam ficando mais expostos diante desse clima. Isso porque o calor ajuda a deixar os olhos mais ressecados, e a presença em piscinas e praias podem ajudar a desenvolver irritações e alergias.

O olho seco e vermelho é um problema comum que pode esconder outros problemas e doenças sérios. Tudo isso pode ser evitado com simples cuidados, por isso confira nossas dicas e aproveite mais esse clima.

Leia também: Alergias: saiba o que é, sintomas e como identificar se você tem

O que pode deixar o olho seco?

O tempo quente e seco pode afetar a lubrificação nos olhos, deixando a superfície mais seca. Por isso, é comum no calor sentirmos nossas vias tanto nasais quanto oculares, ressecadas com o uso constante do ar-condicionado ou na exposição ao vento do ventilador.

O olho seco, ou síndrome do olho seco, nada mais é que a alteração ocular que causa redução na quantidade da lágrima, ou redução da qualidade dela, como o seu espessamento. A sensação do paciente é de ardência e areia nos olhos. Justamente porque o líquido em contato com a córnea evapora mais rápido.

Esse problema pode surgir por causa sistêmica, resultado de uma doença autoimune, por exemplo, como também pode surgir de forma sazonal, no verão ou em climas quentes — já que o ar quente pode ressecar os olhos.

Como evitar esse incômodo?

– Evite coçar o olho: uma reação alérgica e até mesmo a irritação provoca muita coceira, mas não podemos levar as mãos aos olhos, muito menos coçá-los. Primeiro, porque quando colocamos as mãos nos olhos estamos levando mais bactérias para essa região. Segundo, porque coçar os olhos pode causar lesões na córnea, agravando o problema.

– Cuidado com piscinas: nesse calor, todos nós gostamos de passar o dia na água. Porém, já reparou que no final do dia costumamos ficar com a vista cansada ou com os olhos vermelhos e ardendo? Isso pode acontecer devido a piscina conter produtos químicos, como o cloro. Esses produtos podem prejudicar o filme lacrimal que é responsável por manter nossos olhos lubrificados e saudáveis. Para evitar, basta proteger os olhos com óculos de natação e lavando-os com água fresca após o uso da piscina.

– Atenção com os banhos de mar: isso também acontece no banho nas águas do mar. O culpado não é somente o sal, mas também a água que pode conter diversas impurezas que acabam causando irritações, coceiras e até conjuntivite. Por isso, após o banho de mar ou piscina o ideal é utilizar um colírio lubrificante. O colírio mantém os olhos limpos e evita irritações.

– Evite o uso excessivo de telas: quando utilizamos muito computador, celular e TV, nossos olhos trabalham exaustivamente para manter o foco visual. Esse estresse provoca desconfortos como sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz, olho seco, entre outros. O ideal é usar esses dispositivos eletrônicos por até 8 horas ao dia.

Leia também: Conjuntivite ou terçol: quais as principais diferenças?

Como se proteger

Problemas oculares comuns no calor

Existem outros problemas também podem aparecer no calor como:

• Conjuntivite: inflamação nos olhos causada por patógenos ou alérgenos. Para saber mais, clique aqui.
• Pterígio: crescimento de um tecido no olho, decorrente da exposição excessiva ao sol.
• Ceratite: o contato com microrganismos pode levar à ceratite, inflamação da córnea.

Caso sinta qualquer incômodo, procure um oftalmologista para que o quadro se resolva rapidamente e você possa aproveitar melhor o clima quente.

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