X

Setembro Amarelo: iluminando caminhos para a prevenção do suicídio

Em apoio a campanha Setembro Amarelo, conheça as principais causas e sinais de alerta sobre o suicídio. Além disso, saiba como ajudar!

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Durante todo o mês de setembro, ações em diferentes esferas da sociedade buscam promover a saúde mental e oferecer informações sobre o suicídio.

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Falar sobre esse tema pode salvar vidas. Afinal, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se essas pessoas, que estão passando por momentos difíceis e de crise, tivessem acesso a informações de qualidade e ajuda profissional.

Veja alguns números importantes:

  • Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, por ano, cerca de 14 mil suicídios são registrados no Brasil. Em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.
  • Ainda de acordo com a OMS, entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
  • Segundo o Ministério da Saúde, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos.

Os dados são alarmantes, e mesmo assim pouco se fala sobre o suicídio. Por isso, confira agora no Blog da Affix os mitos e verdades sobre esse tema, as principais causas de suicídio, sinais de alerta e como ajudar pessoas que estão nessa situação.

Leia também: Entendendo e superando a depressão – como conquistar a felicidade

Principais causas associadas ao suicídio

O suicídio é uma questão complexa que não pode ser atribuída a uma única causa. No entanto, certos fatores de risco são frequentemente associados ao suicídio, são eles:

  • Doenças e Transtornos Mentais: condições como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia, transtornos de ansiedade e outros podem aumentar o risco de suicídio.
  • Problemas Amorosos ou Familiares: perda dos pais e brigas frequentes, não poder expressar suas emoções e não se sentir amado ou compreendido no relacionamento.
  • Uso de Drogas ou Alcoolismo: o abuso dessas substâncias pode aumentar o risco ao suicídio, tanto devido aos efeitos diretos no cérebro quanto aos problemas sociais e comportamentais associados ao abuso.
  • Traumas Emocionais: devido ao estresse intenso, como em caso de violência física, acidentes, perda de um ente querido, término de relacionamento, trauma físico ou emocional, abuso ou experiências de bullying.
  • Questões Econômicas: desemprego, pobreza ou instabilidade financeira podem contribuir para sentimentos de desesperança.
  • Isolamento Social: indivíduos que se sentem desconectados ou isolados da sociedade podem estar em maior risco.
  • Histórico Familiar: ter tentado suicídio, ter familiares que tentaram ou se suicidaram, ter ideias e/ou planos de suicídio podem aumentar o risco.

É importante destacar que a presença desses fatores não significa necessariamente que a pessoa irá cometer suicídio. São fatores de risco, e a prevenção eficaz muitas vezes envolve uma combinação de tratamento médico, terapia e apoio de amigos e familiares.

Mitos e verdades sobre o suicídio

Affix Blog - Setembro Amarelo Mitos e Verdades

Sinais de alerta

Reconhecer os sinais de alerta do suicídio pode fazer uma diferença significativa na vida de alguém em crise. Alguns sintomas comportamentais, emocionais e físicos podem indicar risco de suicídio. Aqui estão alguns dos sinais de alerta mais comuns:

– Frases de alarme e expressão de ideias ou de intenções suicidas: não quero mais viver; não aguento mais; eu quero sumir; são alguns exemplos.

– Isolamento e distanciamento da família, dos amigos e dos grupos sociais, além de desânimo para atividades que antes achavam prazerosas. O abandono do trabalho, dos estudos e dos hobbys pode sinalizar desinteresse pela vida.

– Mudanças repentinas no humor simulando uma melhora é comum em casos de tentativa. A pessoa torna-se subitamente alegre e, consequentemente, despreocupa amigos e familiares, abrindo espaço para que fique sozinha.

– Forma desinteressada como a pessoa está lidando com algum evento estressante ou traumático (acidente, desemprego, falência, separação dos pais, morte de alguém querido);

– Despedidas (“acho que no próximo natal não estarei aqui com vocês”, ligações com conotação de despedida, distribuir os bens pessoais), colocar os assuntos em ordem, fazer um testamento, dar ou devolver os bens;

– Qualquer doença psiquiátrica não tratada (quadros psicóticos, transtornos alimentares e os transtornos afetivos de humor).

Reconhecer estes sinais é apenas o primeiro passo. Observe atentamente e não subestime pequenas mudanças de comportamento. Se você perceber que alguém exibe vários destes sinais, é vital abordar a situação com sensibilidade.

Leia também: Ansiedade – conheça 10 sintomas físicos e psicológicos que merecem atenção

Como ajudar e prevenir

O papel da família e dos amigos é fundamental nessa etapa. Mostre que você se importa com aquela pessoa e que ela não está sozinha. Expresse sua preocupação e ofereça ajuda sem julgar ou dar conselhos. Você pode dizer: “Estou preocupado com você. Quer conversar? Como posso te ajudar?”

Além disso, é fundamental não comparar problemas. Não exija que seu amigo ou familiar se sinta alegre por ter menos problemas que outras pessoas. Cada um lida com sentimentos e emoções de forma particular. A vida não é uma competição de quem tem mais problemas.

E, claro, encoraje a pessoa a buscar ajuda profissional. Se você conhece alguém que está passando um sofrimento mental, escute ativamente o que ela tem a dizer e dê o apoio emocional que ela precisa para procurar ajuda.

Affix Blog - Setembro Amarelo - onde buscar ajuda

Junho Vermelho – Doar sangue pode salvar vidas!

No mês de junho tem a campanha Junho Vermelho que mostra a importância de doar sangue, afinal seu sangue pode ser o tipo certo de alguém

Em períodos de baixa temperatura, como no outono e inverno, os hemocentros tendem a ficar com os estoques mais baixos por conta da diminuição nas doações de sangue. Portanto, junho é o mês escolhido para conscientizar e incentivar a população sobre a importância de doar sangue através da campanha Junho Vermelho.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, apenas 1,6% da população é doadora de sangue. No entanto, para garantir o estoque adequado, a Organização Mundial de Saúde indica que cerca de 3 a 5% da população seja doadora regularmente de sangue.

A campanha Junho Vermelho visa reforçar a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária e espontânea de doar sangue. O objetivo é manter os estoques de sangue sempre abastecidos e não apenas em datas específicas ou quando algum conhecido precisar.

A importância de doar sangue

A doação é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade. Por exemplo, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.

O sangue também é indispensável para que pacientes com doenças crônicas graves – como Doença Falciforme e Talassemia – possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades.

Vamos fazer nossa parte? A doação de sangue é totalmente segura, não dói e leva no máximo 40 minutos. Além disso, doar sangue não expõe o doador a nenhum tipo de risco, pois são utilizados equipamentos descartáveis. A doação de uma única pessoa tem a capacidade de salvar 4 vidas.

Leia também: Dengue em alta – Quais os sintomas e como se proteger da doença

Como faço para doar sangue?

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg. Além disso, é preciso apresentar documento oficial com foto e menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Veja outros requisitos:

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
  • Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
  • Estar descansado. Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
  • A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulher.
  • O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

Quais são os impedimentos temporários para doar sangue?

  • Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas.
  • Período gestacional.
  • Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana.
  • Amamentação: até 12 meses após o parto.
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
  • Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação).
  • Extração dentária: 72 horas.
  • Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses.
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectómica, colectomia: 6 meses.
  • Transfusão de sangue: 1 ano.
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.
  • Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses.
  • Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

Leia também: Quais as doenças mais comuns no outono?

Quais são os impedimentos definitivos para doar sangue?

Não podem doar sangue pessoas que passaram por um quadro de hepatite após 11 anos de idade, faz uso de drogas ilícitas injetáveis, tenham malária ou tenham as seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas ao vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

Passo a passo para realizar a doação

Para doar sangue, basta procurar as unidades de coleta de sangue, como os Hemocentros, para checar se você atende aos requisitos necessários para a doação.

  • Cadastro: É necessário efetuar cadastro em um dos locais de doação. No registro são solicitados dados como, nome, endereço e contato.
  • Pré-triagem: A pressão do doador é aferida, a altura, peso, frequência cardíaca e temperatura. Também é verificado a presença de anemia e a classificação sanguínea. Logo após, o doador recebe um lanche leve.
  • Triagem clínica: Nessa etapa o doador participa de uma pequena entrevista com um profissional de saúde, para garantir a sua segurança e de quem receberá o sangue. As perguntas são referentes a sua condição atual de saúde, seus hábitos e o uso de medicamentos. Se estiver tudo bem, o doador avança para a próxima etapa.
  • Hora da doação: A doação é realizada através da supervisão um médico ou enfermeiro. Ele verifica as informações impressas na bolsa de sangue antes de efetuar o colhimento. Após a doação, o doador recebe todas as orientações necessárias sobre hidratação e possíveis reações após a doação. Ele também recebe um lanche novamente para garantir que fique bem.

Quer doar sangue? Clique aqui e acesse a lista para procurar o hemocentro mais perto de você.

Como saber meu tipo sanguíneo?

Quando alguém sabe sua tipagem sanguínea facilita o trabalho dos médicos em uma emergência. Isso porque, em um acidente em que há necessidade de transfusão de sangue, não há tempo hábil para que o laboratório verifique esse dado.

Há 3 maneiras de descobrir seu tipo sanguíneo: ao realizar um exame de sangue, essa informação consta no resultado; ao doar sangue você consegue descobrir gratuitamente e, além disso, com o exame específico de tipagem sanguínea.

Veja abaixo quem pode doar sangue para quem:

Affix Blog - Junho Vermelho - Tipos sanguíneos para doar sangue
Fonte: Ministério da Saúde

Deixe a Affix cuidar da sua saúde

Na Affix, entendemos a importância de cuidar da saúde, por isso faz diferença contratar um plano de saúde conosco. Nos preocupamos em entender a sua necessidade, do início ao fim, trazendo soluções em planos de saúde e odontológico de acordo com o seu perfil. Somos uma das maiores administradoras de benefícios do mercado, presentes em 22 regiões do país. Faça agora mesmo uma cotação conosco no formulário abaixo.

Ah, e se gostou do conteúdo compartilhe nas suas redes sociais este post! Ou confira outros textos com mais dicas para você cuidar da sua saúde!

Influenza A em alta: o que você precisa saber para se proteger

Com o aumento de casos de Influenza A e outras doenças respiratórias, saiba como proteger sua saúde respiratória

Com a chegada das estações mais frias, o Brasil enfrenta uma crescente preocupação com doenças respiratórias — em especial com a Influenza A. Segundo o Ministério da Saúde, a gripe já é responsável por 72,5% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025.

Atualmente, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais em diversas regiões estão operando acima da capacidade, com destaque para o aumento de internações por bronquiolite e gripe em crianças e idosos.

Neste cenário, manter-se informado é essencial para a prevenção e cuidados adequados. Este artigo foi preparado para que você entenda melhor a Influenza, seus impactos, como se prevenir eficazmente e a importância de estar preparado, inclusive com o suporte de um bom plano de saúde.

Leia também: Quais as doenças mais comuns no inverno?

O que é a Influenza A?

A Influenza A é um dos tipos de vírus causadores da gripe, uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Além disso, é altamente contagiosa e pode provocar desde sintomas leves até complicações graves, como pneumonia e SRAG.

Principais sintomas da Influenza A

  • Febre alta (geralmente acima de 38°C)
  • Dor no corpo e nas articulações
  • Dor de cabeça intensa
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Cansaço e fraqueza
  • Coriza ou nariz entupido
  • Calafrios
  • Em casos mais graves: dificuldade para respirar e saturação baixa

Em crianças, além desses sintomas, podem ocorrer vômitos e diarreia. Por isso, é fundamental diferenciar a gripe de um resfriado comum, que geralmente apresenta sintomas mais brandos e não inclui febre alta ou dores musculares intensas.

Grupos de risco

Lista de grupos de risco para doenças respiratórias, com fundo azul e ícones de vírus: crianças menores de 5 anos, idosos com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas, pessoas com doenças crônicas e pacientes imunossuprimidos.

Outras doenças respiratórias comuns no outono e inverno

O período mais frio do ano é propício para a proliferação de diversos agentes infecciosos que afetam o sistema respiratório. Conhecer as principais doenças ajuda na identificação e busca por tratamento adequado.

  • Resfriado Comum: causado por diversos tipos de vírus, o resfriado é geralmente mais leve que a gripe. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse leve e, ocasionalmente, febre baixa.
  • Bronquiolite: muito comum em bebês e crianças pequenas, a bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos. Os sintomas incluem chiado no peito, tosse persistente, dificuldade para respirar e febre.
  • Pneumonia: a pneumonia é uma infecção que inflama os sacos aéreos em um ou ambos os pulmões, que podem se encher de líquido. Pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e, frequentemente, surge como uma complicação da gripe ou outras infecções respiratórias. É uma condição grave que exige tratamento médico imediato.
  • Rinite e Sinusite: embora muitas vezes de fundo alérgico, as crises de rinite e sinusite podem ser exacerbadas ou complicadas por infecções virais. Os sintomas incluem congestão nasal, dor facial, dor de cabeça e secreção nasal.

Leia também: Mitos e verdades da pneumonia: o que você precisa saber

Como prevenir a Influenza A e outras doenças respiratórias?

– Vacinação: a principal forma de prevenção contra a Influenza A é a vacinação anual, disponibilizada gratuitamente pelo SUS para os grupos prioritários e também está disponível na rede particular. A vacinação reduz significativamente o risco de adoecimento, complicações, hospitalizações e óbitos. Dica da Affix: consulte a unidade de saúde mais próxima e vacine-se!

– Higiene e cuidados pessoais

  • Lave as mãos com frequência
  • Use álcool em gel
  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir
  • Evite locais fechados e aglomerados

– Estilo de vida saudável: uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Além disso, hidratação adequada, prática de exercícios físicos e sono de qualidade também ajudam a imunidade.

Leia também: Dieta para hipertensão – o que comer e o que evitar

Quando procurar ajuda médica?

Se os sintomas forem persistentes ou se houver sinais de agravamento, como:

  • Falta de ar
  • Febre acima de 39°C por mais de 3 dias
  • Dores intensas no corpo ou tórax
  • Desidratação (especialmente em crianças)

É importante procurar atendimento médico imediato. O diagnóstico precoce pode evitar complicações graves.

A importância de um plano de saúde no combate às doenças respiratórias

Em momentos de surtos respiratórios, ter um plano de saúde facilita o acesso rápido a médicos, exames e internações.  Com ele, você pode ter tranquilidade extra quando se trata de doenças.

Na Affix, entendemos a importância de cuidar da saúde. Somos uma das maiores administradoras de benefícios do mercado, presentes em 22 regiões do país. Nós nos preocupamos em entender a sua necessidade, do início ao fim, trazendo soluções em planos de saúde e odontológico de acordo com você e sua família.

Faça agora mesmo uma cotação conosco preenchendo o formulário abaixo. Faz diferença contratar um plano de saúde com a Affix!

Você já ouviu falar em Maio Roxo?

Maio Roxo é um mês dedicado à conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Saiba mais!

Maio Roxo é uma campanha de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Esse mês visa chamar a atenção para os desafios enfrentados por milhões de pessoas ao redor do mundo, destacando a importância do diagnóstico precoce, tratamentos adequados e apoio emocional.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as DIIs afetam mais de cinco milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, são cerca de 100 diagnósticos para cada 100 mil habitantes.

O que são as Doenças Inflamatórias Intestinais?

As principais DII incluem a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa:

Doença de Crohn: é a DII mais incidente e pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o ânus

Retocolite ulcerativa: considerada a DII mais preocupante, essa doença é caracterizada pela inflamação crônica do cólon e do reto.

Essas doenças podem ser desafiadoras para diagnosticar e gerenciar, e muitas vezes requerem tratamento ao longo da vida, pois não tem cura. Adolescentes e jovens adultos são os mais afetados.

Leia também: Quais as doenças mais comuns no outono?

Sintomas

As DII afetam o trato gastrointestinal e podem causar uma variedade de sintomas, incluindo:

  • dor ou cólica abdominal;
  • diarreia crônica;
  • urgência para evacuar;
  • sangramento retal;
  • perda de peso e fadiga.

Diagnóstico

Por não apresentarem sintomas específicos, o diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais necessita de exames complementares. Como exemplo, os exames endoscópicos, representados pela colonoscopia, enteroscopia ou endoscopia digestiva alta; associados aos imaginológicos (enterotomografia ou enteroressonância), e ao estudo histológico de biópsias endoscópicas ou de peças cirúrgicas.

Outros exames laboratoriais, como hemograma, proteína C reativa e dosagem da calprotectina fecal, também podem ser úteis na identificação das DII.

Leia também: Doação de sangue: tudo o que você precisa saber

Tratamento

A alimentação desempenha um papel crucial no tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais. Manter bons hábitos alimentares podem evitar crises, prevenir a progressão da doença e manter a remissão. A dieta deve ser personalizada de acordo com a condição e o estado do paciente, sendo guiada por uma equipe multidisciplinar que inclui médicos e nutricionistas.

Além disso, o gerenciamento da doença requer uma abordagem abrangente, envolvendo medicamentos, mudanças no estilo de vida, consultas regulares ao médico e, se necessário, intervenções cirúrgicas.

Prevenção

Alguns cuidados para evitar o desenvolvimento de doenças inflamatórias:

  • Manter uma alimentação saudável;
  • Beber muita água;
  • Mastigar bem durante as refeições;
  • Evitar o uso de laxantes;
  • Reduzir a ingestão de alimentos processados;
  • Praticar atividades físicas;
  • Evitar o estresse.

Março Lilás: como prevenir o câncer de colo de útero e quais sintomas?

A campanha Março Lilás visa conscientizar a população feminina sobre essa parte do corpo essencial para a saúde reprodutiva das mulheres

O câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente entre a população feminina no Brasil e a quarta causa de morte de mulheres segundo o Ministério da Saúde. A campanha Março Lilás busca conscientizar a população sobre o tema e ajudar no enfrentamento da doença que afeta, principalmente, mulheres com mais de 25 anos. Além disso, é importante que a população feminina saiba as principais formas de cuidados e prevenção.

HPV

O câncer de colo de útero é provocado pelo Papilomavírus Humano – HPV. A infecção genital por esses vírus é muito frequente e na maioria das vezes não evolui para doenças, exceto se há infecção persistente. O HPV é sexualmente transmissível e pode causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.

Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo e são curáveis na maioria dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame.

Leia também: Como incluir exercício físico na sua rotina

Sintomas

O câncer do colo de útero é uma doença de desenvolvimento lento, que geralmente não apresenta sintomas na fase inicial. Portanto, a paciente permanece assintomática até que a doença comece a agredir tecidos próximos. Contudo, quando isso acontece, os sintomas mais comuns são:

  • Sangramento vaginal anormal.
  • Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual.
  • Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
  • Sangramento após a menopausa.
  • Sangramento após a relação sexual.
  • Dor durante a relação sexual.
  • Dor na região pélvica.

Em casos de doença avançada os sinais podem incluir:

  • Inchaço das pernas.
  • Problemas ao urinar ou evacuar.
  • Sangue na urina.

Se algum desses sinais ou sintomas surgirem, a paciente deve consultar um ginecologista imediatamente, para que a causa seja diagnosticada e, se necessário, o tratamento iniciado.

Leia também: 10 sinais que podem indicar que você tem burnout

Prevenção

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve fazer periodicamente o principal exame preventivo, o papanicolau. Outra forma de evitar a doença é o uso de preservativos durante a relação, diminuindo o risco de contágio pelo HPV que ocorre por via sexual.

Além disso, existe vacina contra o HPV sendo a principal forma de prevenção. Atualmente, o SUS disponibiliza gratuitamente as vacinas para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

Cuidado com a dengue! 🚨 Janeiro Branco – Confira dicas simples de saúde mental!